Tuesday, May 29, 2007

Cria Cuervos

É um filme que ainda não vi. Um amigo que me mostrou. Uma música que mal ouvi reconheci. Não sei bem de onde, mas pareceu-me que algures da minha infância. Sensação estranha. Quando era xavalita costumava ir de férias com uns primos meus, a minha avó e a Dona Luíta (comadre dos meus primos, sempre tossi o nome dela), todos numa 4L azul céu. Raios me partam se sei como aquela 4L chegava a Alvor. 600 quilómetros de pesos pesados e eu estrategicamente colocada no meio para não desmanchar a suspensão. Se eu tivesse descambado para cantora pimba a culpa teria sido deles. Cederam aos meus caprichos arruaceiros de comprar K7s da MAria Armanda e, confesso, Quim Barreiros. Raios me partam parte II porque sei de cor a letra do peguei peguei peguei no teu grilinho. O propósito desta dissertação é porque quando tentava encontrar uma explicação para esta sensação estranha de conhecer uma música espanhola, relembrei estas viagens e pensei que talvez a Maria Armanda tivesse feito uma versão portuguesa do "Porque te vas". É. Ainda tentei um google Maria Armanda e porque te vas mas nada. Parece que não. De qualquer forma fica o apelo. Conhecem? E parece que o filme vale a pena mas ainda espero um texto sobre o dito cujo filme para pôr aqui.

Wednesday, May 23, 2007

Holidays

I know, this is no excuse for not writing for so long. But yet, there were holidays. Istanbul is like Pamuk says it is. It truly was a Turkish delight to read his book and his love and hate relation with the city, while discovering the origins of that relation - in places and people.

Whilst drinking tea in a terrace bar in the 4th floor of a building in Istanbul, I have copied a few lines from his book into my black book with a view to write them later here in estrujido. That’s right, I did remember my blog.

“The pursuit mattered no less than the attainment, the asking as important as the views we saw through the windows of the car, the house, the ferry. With time, life – like music, art and stories – would rise and fall, eventually to end, but even years later, those lives are with us still in the city views that flow before our eyes, like memories blucked from dreams.”


Orhan Pamuk

Istanbul: Memories of a City


The photo is mine.