Monday, July 24, 2006











disseram-lhe que era tempo de dar

domingo às mãos. grafou no punho

o último anzol,

encolheu-se entre as algas estendidas,

mapas enxutos de sal,

o seu corpo rolava com os seixos


nada divide os filhos da água.


Renata Correia Botelho

um dos poemas da autora publicados no n.º 2 da revista literária TELHADOS DE VIDRO, à venda em boas livrarias e na Fnac.

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