disseram-lhe que era tempo de dar
domingo às mãos. grafou no punho
o último anzol,
encolheu-se entre as algas estendidas,
mapas enxutos de sal,
o seu corpo rolava com os seixos
nada divide os filhos da água.
Renata Correia Botelho
um dos poemas da autora publicados no n.º 2 da revista literária TELHADOS DE VIDRO, à venda em boas livrarias e na Fnac.
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