Tuesday, April 04, 2006
kiki
O kiki é sobretudo um amigo enorme. Um amigo de um abraço contínuo, cheio e forte até às quatro da manhã com cheiro a Alentejo, de quem, como alguém disse um dia, nunca desisti apesar de muitas vezes ser eu a mandar pedrinhas à janela para ele abrir. Uma atracção quase maternal sempre feminina que não pára, não consome, enche. É um sorriso que se sente ao longe, que se lê em palavras puras e simples, que busco constantemente em caras e vozes que passam por mim, todas as que de alguma forma quero que sejam dele. Quero que me façam lembrar esse sorriso bonito, simples, terno, sincero, dessa boca rasgada caetaneada; esses caracóis enrolados de quem vive musicando triste e contente e contente e triste e triste e contente e contente e triste. Como todos afinal musicamos, quero dizer, vivemos. Quem o conhece que acrescente. Quem não o conhece poderá lê-lo aqui nos próximos dois dias, em duas hipóteses, ou se quiserem duas partes. Como ele mas deu a escolher e eu escolhi.
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1 comment:
Partilho - e quem não partilhará? -esse encantamento pelo kiki.
Dele digo "apenas" que é o género de pessoa-que-nos-ensina-a-ser-mais-pessoa. Mesmo com a sua melodia muito particular, isso mesmo, contente e triste e triste e contente.
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