Monday, February 12, 2007

uma coisa é certa

Ouvi-o noutro dia num programa na televisão e gostei. Apesar de não concordar com tudo, achei que sim, essa coisa de impingir desmesuradamente regras Europeias a Portugal porque sim é uma grande merda. Então, a propósito de outra coisa, diz Vasco Pulido Valente no Público dia 11 de Fevereiro:

"O referendo, e principalmente este género de referendo, não une, separa. Resta saber se a hostilidade se prolonga para lá de hoje, como se prolongou na América. Uma coisa é certa, o resultado não será aceite como o resultado de uma eleição. As maiorias não mudam convicções."

Estou convencida que tem razão, especialmente depois de ver o debate pós referendo na SIC.

2 comments:

fiona bacana said...

o meu problema n é o separar; o país está fraccionado e isso é incontornável. O povo é estupidamente sereno, nunca haverá lugar a 1 guerra civil "por uma coisa de gajas" (visto assim em portugal). O que me preocupa, mas preocupa mesmo, é o facto de, em 3 referendos, nenhum deles ter sido vinculativo, ie, em nenhum deles a abstenção ser inferior a 50%. Isso preocupa-me, pq somos 1 povo q passa a vida a queixar-se dos políticos, eles isto, aldrabões aquilo, mas na realidade, qd somos chamados a decidir directamente alguma coisa, ficamos quietos, paralisados por uma chuvinha, como se nada disto nos interessasse. Eu, se fosse PM, nunca mais fazia qqr referendo, mmo no casamento entre homossexuais ou eutanásia. O povão já demonstrou que não está para se incomodar com essas coisas...

bagomes said...

não sei, não. Antes de tirar conclusões acho que fazia um estudozinho sério para saber as razões que levaram as pessoas a não ir votar. Aposto que não foi a chuva. Acho que uma parte da abstenção tem intenção política. Mas não posso falar muito, verdade que fiz parte dela, da abstenção. Sem chuva nem desculpas a nao ser esta de estar no limbo de duas nações.